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Casal satanista que roubava e estuprava vítimas em motel de Porto Velho recebe nova condenação: 13 anos de cadeia

Porto Velho, RO – Em menos de sete meses, a Justiça de Rondônia condenou, mais uma vez, o casal Paulo Marcelo Macedo e Josimara Cavalcante Passos pelos crimes de roubo e estupro. Os dois são acusados de enganar mulheres para roubá-las e estuprá-las em rituais satânicos em motéis de Porto Velho.

Desta vez, a sentença veio das mãos do juiz de Direito Lucas Niero Flores, da 1ª Vara Criminal.

Cada um deles foi punido com doze anos e dez meses de reclusão, além de multa para cumprimento inicial em regime fechado.

Cabe recurso.

Em junho, os dois já haviam sido condenados pelo mesmo Juízo num processo envolvendo basicamente a mesma história, só que com outras vítimas.

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09/06/2017 – Casal que enganava mulheres para fazer sexo e ritual satânico é condenado

No processo julgado por Flores, o Ministério Público (MP/RO) alegou, resumidamente, que no dia 28 de janeiro, no Motel Concord, Paulo Macedo e Josimara Cavalcante, na companhia de outra pessoa não identificada, previamente ajustados e em unidade de desígnios, a fim de satisfazer a libido, mediante grave ameaça, violência física e armados com uma faca, constrangeram a vítima K., obrigando-a a fazer sexo com Macedo.

No mesmo dia, o casal satanista, contando com o concurso da terceira pessoa não identificada, aproveitou também para roubar o celular da vítima.

Ritual satânico

Trecho da denúncia revela que no interior de um dos quartos do motel, após retirar o capuz que o escondia, Paulo tirou a roupa da vítima, determinando a ela que ficasse de joelhos, de cabeça abaixada, no centro de uma estrela desenhada a giz no chão, lastreada por velas pretas acesas. Em seguida, a obrigou a ler trechos de um livro, demonstrando a prática de alguma espécie de ritual. Por fim, após o estupro da mulher, Josimara vestiu a vítima e, aproveitando as mãos amarradas da moça, roubou seu aparelho celular. Nas proximidades do Supermercado Gonçalves, abandonaram-na e fugiram.

Broxa, macabro e desmemoriado

O policial Antônio Carlos, que acompanhou o caso e o relatou em Juízo, acrescentou que a vítima revelou as circunstâncias dos crimes, dizendo que foi ludibriada e levada para um motel ao invés de uma sessão de fotografias para um book, “bem como que havia sido abusada sexualmente durante um ritual macabro”.

Além disso, o agente disse que presenciou o reconhecimento dos acusados pela mulher na Delegacia e, ainda, que em contato com outras vítimas foi possível perceber que o casal cometia seus crimes do mesmo modo, reiteradamente.

Josimara Cavalcante teria dito que pertencia a uma seita satanista, enquanto Paulo, por outro lado, insistia que não se lembrava do que ocorria dentro do motel devido a um remédio dado pela comparsa durante a sessão ritualística.

A cúmplice, no entanto, disse que o único remédio que ela dava para Paulo ele era Viagra, fármaco utilizado no tratamento de disfunção erétil, resumidamente, receitado a homens vulgarmente considerados broxas.

Adalberto Rosa da Silva, policial que também investigou o caso, informou que os celulares subtraídos da vítima K. de outras tantas foram encontrados na casa de Paulo Marcelo, enquanto os apetrechos do ritual (corda, giz e velas prestas) encontrados na casa de Josimara.

TJ-rondoniadinamica

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