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Em visita ao Cone Sul, Sindicato constata situação de caos nas agências do BB

Representantes de sindicatos bancários discutem as consequências dos planos de reestruturação das agências que resultaram em demissões, fechamentos de unidades e precarização da situação trabalhista e do atendimento.

Com o objetivo de levar esclarecimentos a respeito das danosas reformas (trabalhista e da previdência) que o governo ilegítimo de Michel Temer quer aprovar a todo custo – e que representam um retrocesso e o fim da aposentadoria aos trabalhadores – dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) começaram, há mais de uma semana, a visitar as regionais em todo o Estado.

A primeira visita foi à regional Vilhena, onde os dirigentes José Pinheiro (presidente), Euryale Brasil (secretário geral), Ivone Colombo (diretora de saúde) e José Luís Paulúcio (da regional Vilhena) se reuniram com os funcionários dos bancos existentes nos municípios do chamado Cone Sul, que são Vilhena, Colorado do Oeste, Cerejeiras, Cabixi e Corumbiara.

E o que os sindicalistas puderam confirmar é que a rotina dentro das agências do Banco do Brasil é de verdadeiro caos, principalmente por conta do quadro funcional extremamente carente para uma demanda cada dia maior.

O exemplo mais preocupante está em Corumbiara, onde apenas dois funcionários tem que atender uma clientela que lota a agência diariamente. Esse quadro extremamente carente é fruto da famigerada reestruturação imposta pelo banco no início do ano. Antes a agência contava com seis funcionários, e agora, apenas dois.

Situação idêntica acontece na agência de Cabixi, que conta com apenas três empregados para atender clientes e usuários de todo o município e das redondezas.

“A reestruturação do Banco do Brasil trouxe problemas não só para os funcionários, mas também para a população em geral. Dezenas de bancários perderam cargos de comissão, muitas agências tiveram suas dotações reduzidas e vários empregados não foram realocados. Mais de 50 destes aderiram ao Plano Especial de Aposentadoria Incentivada (PAEI) e que, somados aos existentes 44 claros no início da reestruturação, naquele mês de janeiro, somou aproximadamente 100 vagas que não tinham reposição. Só que este número de postos não preenchidos aumentou ainda mais, com a confirmação de mais 34 claros existentes agora em junho. Essa assustadora redução de empregados é como se o banco tivesse fechado mais de 15 agências em todo o interior”, descreve José Pinheiro, presidente do Sindicato.

O SEEB-RO está fazendo um levantamento em todas as agências do Banco do Brasil no Estado, e ao final, vai enviar o relatório completo à Superintendência do banco, ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à bancada federal (deputados federais e senadores) de Rondônia.

“Essa é a nossa missão enquanto sindicato, pois está claro que a falta de empregados, diante de uma demanda de serviços e clientela cada vez maior, gera, além da precarização do trabalho e do atendimento ao público, o adoecimento físico e mental do trabalhador, e isso não podemos permitir”, concluiu Pinheiro.

 

Via RondoniaDinamica

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