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Nuvepa intensifica fumacê para combater a dengue em Guajará-Mirim

Casos da doença aumentaram no município.  Segundo o órgão, a aplicação deve ser concluída em 30 dias.

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Nuvepa) intensificou o trabalho de fumacê com o objetivo de combater o mosquito Aedes aegypti em todos os 15 bairros da zona urbana de Guajará-Mirim (RO), a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho. Somente neste ano já foram confirmados 71 casos de dengue no município e 360 notificações, mas não há nenhum paciente diagnosticado com chikungunya ou vírus da zika.

De acordo com o Nuvepa, no mês de abril eram 49 casos de dengue confirmados e em um período de dois meses houve um aumento de 22 novos casos. O ciclo de aplicação do fumacê teve início no último dia 6 e já foi concluído nos bairros Jardim das Esmeraldas, Nossa Senhora de Fátima, Liberdade, Próspero e 10 de Abril. Os próximos bairros a receberem a ronda serão o Serraria e o Santa Luzia.

O fumacê está sendo realizado por três servidores com a aplicação de inseticida usado para combater o vetor da doença. A aplicação é feita diariamente em cerca de dez quarteirões.

Segundo o agentes de endemias do Nuvepa, Handerson dos Santos, existe apenas um veículo disponível para o serviço, que é feito 2h antes do nascer e 2h depois do pôr do sol, devido a variação térmica e também por ser o horário de mais atividade do mosquito.

“O trabalho de fumacê é muito importante para combater o mosquito, geralmente fazemos esse ciclo três vezes. A previsão é de concluir em 30 dias, mas depende do clima, pois se estiver chovendo, ventando ou com friagem não é possível fazer a aplicação”, explicou o servidor.

Handerson aproveitou também para lembrar que os moradores devem manter os quintais limpos, para facilitar o serviço dos agentes.

Ao G1, o chefe da divisão de epidemiologia, Osman do Carmo, disse que apesar dos números da doença, não há motivos para pânico, pois a tendência é que os casos diminuam no município, a partir de agora.

“Temos aproximadamente 50 mil habitantes e nossa meta é fechar o ano com menos de 100 casos. Por ser uma área de fronteira, onde a Bolívia sofreu um surto de dengue, os casos aumentaram um pouco aqui na cidade, mas estamos trabalhando para controlar e evitar uma epidemia. Não há motivos para desespero, pois agora vão começar a diminuir, pois o trabalho de combate está sendo bastante eficaz”, comentou o enfermeiro responsável pelo setor.

Ainda de acordo com o Nuvepa, além do fumacê, os agentes de endemias realizam diariamente o trabalho contínuo de vistorias nas residências, onde os focos são identificados e tratados. Através das visitas diárias, são feitas as notificações para posteriormente serem realizadas nebulização no local.

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