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Resenha política-Robson Oliveira

 

 

Rasteira

Embora o deputado estadual Maurão de Carvalho (PP) conte com o apoio de vários segmentos políticos dentro e fora da Assembleia Legislativa e todos digam que ele é favoritíssimo ao cargo de presidente, uma reunião ocorrida em um gabinete no prédio do Poder Legislativo Estadual articulava uma rasteira no Maurão com a recondução do atual presidente, Hermínio Coelho (PSD).

 

Rejeição

A reunião que tentou selar a degola de Maurão não vingou porque o nome de Hermínio Coelho sofreu vetos de todos os participantes. Daí surgiu o nome do deputado Luisinho Goebel, alternativa que o Palácio Vargas enxerga com bons olhos. Tradicionalmente a eleição da mesa diretora da ALE é permeada com surpresas e rasteiras, além de colocar aspirante ao cargo de presidente no xilindró.

 

Gafanhotos

Publicamente ninguém revela as tratativas engendradas para a escolha da mesa diretora da ALE. Mas, reservadamente, as confidências sobre os acordos justificam as investigações que eleições dessa natureza suscitam nos meios policiais. No Amapá, por exemplo, a escolha terminou provocando o escândalo conhecido nacionalmente por ‘gafanhotagem’ que terminou sendo copiado por outros estados.

 

Inércia

A Secretaria de Estado da Segurança Pública está em falta com a população rondoniense em não explicitar quais as ações em andamento para conter a violência que campeia em Rondônia. Todos os dias são registrados casos de homicídios e latrocínios sem que os assassinos ou mandantes sejam identificados e presos. É escandaloso o número de casos insolúveis que se amontoam nas delegacias policiais. A matança no estado está vulgarizada. O pior é que não há nada que indique neste governo uma reação. O governo Confúcio Moura é um retrato em branco e preto da inércia vulgar. Recomeçou velho, amorfo e imerso nas próprias estripulias.

Barnabés

Cansados de enrolação política, os sindicalistas que ajudaram na reeleição do governador prometem paralisar as respectivas atividades do serviço público caso não sejam cumpridas as promessas de melhorias salariais feitas antes da campanha eleitoral. Um assessor do governador confidenciou à coluna que não tem como conceder aumento aos barnabés porque o ano começou com restos a pagar superior a trezentos milhões e o aumento das despesas com pessoal provocaria descontrole nas contas estaduais.

 

Aniversário

Ainda bem que nossas autoridades municipais e estaduais optaram pela discrição no dia da passagem do aniversário da capital e evitaram participar de algum festejo público. Nunca na história de Porto Velho a cidade esteve tão feia e tão abandonada quanto agora. Não há um único bairro em que as vias públicas estejam em perfeita situação de tráfego. A situação é de calamidade pública independentemente da cheia do Madeira. Ruas pavimentadas recentemente estão esburacadas porque a municipalidade sequer deu manutenção, conforme verificamos nos bairros União da Vitória, Aponiã e Socialista. O problema se repete em todas as demais regiões da capital.

 

Alerta

A Câmara Municipal de Porto Velho ainda vai sangrar muito junto à opinião pública com o retorno às manchetes policiais. É questão de tempo. Quem viver verá, pois a batata está assando!

 

Cerco

Apesar da desenvoltura com que articula a eleição da mesa da Assembleia Legislativa em nome do filho deputado, o cerco a Carlão de Oliveira começa e se fechar. Um recurso procrastinatório que dormita numa corte superior está concluso para entrar na pauta e acelerar a execução das penas sofridas em instâncias inferiores pelo ex-deputado. A situação jurídica de Carlão é desesperadora. Embora ele desdenhe quando instado a comentar sobre o problema.

 

Infiéis

O Partido Popular, legenda embrionária que está sendo articulada pelo ex-prefeito paulistano Gilberto kassab, nascerá com um número expressivo de políticos que acabaram de ser eleitos e estão inconformados com as atuais legendas. Em Rondônia o PP contará com a filiação de um deputado estadual, um federal e uma lista enorme de vereadores. Como é um partido em formação, quem migrar para a legenda, mesmo com mandato, não perde as funções por infidelidade.

 

Bicudos

Corre nos bastidores o murmurinho de que o Chefe da Casa Civil, Emerson Castro, e a Secretária de Educação, Aparecida de Fátima Gavioli, estão se bicando e não falam mais a mesma língua, apesar de comporem o mesmo governo. É que Castro queria manter a influência na SEDUC impedindo a exoneração dos auxiliares que nomeou enquanto titular da secretaria. A atual secretária, acertadamente, cortou as asas do ex e exonerou quase todos os fiéis colaboradores de Castro. Não convidem os dois para tomar o mesmo tacacá.

 

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