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Servidores federais vão somar forças a greve geral do dia 19

Setor para contra reforma da Previdência, em defesa das aposentadorias. Categoria também organiza campanha pela revogação da EC 95 que congela investimentos públicos por 20 anos

 

Servidores federais de todo o Brasil vão parar no dia 19 de fevereiro na greve geral da classe trabalhadora contra reforma da Previdência e a retirada de direitos. A categoria soma forças a outros setores que também já aprovaram paralisação de atividades no mesmo dia. A decisão unânime foi tomada neste fim de semana na reunião ampliada dos fóruns (Fonasefe e Fonacate) que integram o conjunto dos federais. No encontro outros eixos unificados foram aprovados e devem conduzir uma grande campanha nacional pela revogação da Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos pelos próximos 20 anos. A luta contra o desmonte dos órgãos públicos, pela revogação da reforma Trabalhista e por eleições democráticas em outubro também compõe o eixo de unidade entre os federais.

Paralela à luta em defesa dos serviços públicos, a categoria também vai conduzir trabalho de fortalecimento para garantir avanços em eixos específicos. Foi aprovada a luta pela aplicação de um índice de 25,63% projetado pelo Dieese como percentual que representa perdas salariais dos últimos anos sofridas pelo setor. O cumprimento de acordos firmados e assinados em 2015 com diversas categorias também faz parte dos eixos centrais desse trabalho, além da luta por uma data base para os servidores em 1º de maio. A extensão do índice da Lei 13.464/17para todos servidores federais, além da aplicação de valor paritário de 50% da União e servidor nos planos de saúde completam os eixos específicos.

Ainda sobre os planos de autogestão, a Condsef/Fenadsef aprovou em sua plenária nacional que a assessoria jurídica ingresse com ações judiciais contra os reajustes abusivos de 19,94% (Geap) e 22% (Capsaúde). A assessoria também deve orientar as entidades filiadas a adotar procedimentos também nos estados, o que inclui a Assefaz. Entre os objetivos está também propor uma auditoria nas contas dos planos de autogestão. Além disso, debates para discutir alternativas e soluções aos planos também serão promovidos pela Condsef/Fenadsef.

2018 exigirá o fortalecimento da unidade e pressão de toda classe trabalhadora para garantir que retrocessos e direitos não continuem sendo usurpados. É preciso promover um debate permanente nas bases para assegurar que parlamentares que votam contra a classe trabalhadora não voltem e não sejam reeleitos ou eleitos políticos que não representam os anseios da maioria da população. Por isso, o recado deve ser um só: Parlamentar que votar contra trabalhador, não volta!

Condsef

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