Modern technology gives us many things.

Sindsef convoca reunião com servidores anistiados para tratar sobre direitos ameaçados

 

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia – Sindsef/RO, convoca todos os servidores anistiados a comparecerem em Assembleia Extraordinária, nesta sexta-feira (30), às 9 horas, no auditório do sindicato, localizado na Rua Marechal Deodoro, 1789, centro, em Porto Velho.

A mobilização tem como objetivo apresentar um plano de luta que assegure a defesa de servidores anistiados atingidos pela Portaria Normativa Nº 5, de 31 agosto de 2016, do Ministério do Planejamento, que determina a conversão de servidores anistiados pela Lei 8.878/94, regidos pelo regime celetista, ao disposto na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Na Portaria, o Ministério do Planejamento alega que a conversão do regime jurídico celetista dos beneficiados pela anistia, para o regime jurídico estatutário, ocorreu de forma indevida.

Baseado nessa alegação, o Governo Federal determina que os órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão instaurar processo administrativo, de ofício, para a regularização do vínculo dos servidores que tenham sido beneficiados pela anistia. Tal determinação abrange servidores ativos, aposentados e pensionistas.

Diante desse cenário político que ameaça os direitos dos servidores, o Sindsef chama atenção dos servidores anistiados para a urgência com que o assunto deve ser debatido e a importância dos anistiados comparecerem as assembleias convocadas. Ressaltando que a primeira reunião para informar sobre o tema ocorreu no dia 22 de setembro.

Seguindo a recomendação da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF), o Sindsef trabalha para que nenhum anistiado sofra qualquer injustiça com as decisões tomadas pelo Governo Federal, sem amplo debate.

Entenda o caso

Em 1090, o ex-presidente Collor de Melo sancionou a Lei 8.029, que previa extinguir fundações, privatizar empresas públicas e fundir ministérios. A nova lei gerou demissões em massa em todos os estados brasileiros, de servidores que atuavam, em regime celetistas, em mais de 20 autarquias, fundações, entidades e ministérios de diversas frentes como a Fundação de Assistência Escolar (FAE), o Ministério do Interior (MI), a Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU) e a Portobrás, responsável pela administração dos portos brasileiros. Demitidos entre 1990 e 1992, parte desses trabalhadores foram posteriormente beneficiados pela Lei nº 8.878, de 1994. Ao anistiá-los, a lei permitiu que o grupo fosse reintegrado ao serviço público federal, em regime de cujo regime jurídico único, ou seja, como servidores estatutários.

você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.