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Padre acusado de mandar matar dois no PR é preso em RO 15 anos depois

foi em 2001, na Quarta de Cinzas, quando ele era da cidade. Segundo TJ, homem teria mandado matar vice-prefeito e líder de partido.

O ex-padre Adelino Gonçalves, de 59 anos, acusado de mandar matar duas pessoas em Mariluz (PR), foi preso nesta sexta-feira (12) em Jaru (RO), cidade a 200 quilômetros de Porto Velho. Adelino foi prefeito de Mariluz e, segundo a acusação, em fevereiro de 2001 mandou assassinar o então vice-prefeito, Aires Domingos, e o presidente local do partido político. As vítimas foram mortas na Quarta-Feira de Cinzas.

Segundo o judiciário, Adelino foi condenado em 2009 a 18 anos e nove meses de reclusão em regime fechado. O julgamento foi na cidade de Cruzeiro do Oeste (PR) e o religioso chegou a ficar preso por oito meses após a sentença, porém a defesa do réu conseguiu o deferimento de um habeas corpus. Depois de um ano do julgamento, ele foi considerado foragido e teve mandado de prisão expedido em todas as unidades policiais do Brasil.

Conforme já apurado pela Polícia Civil no estado, o foragido chegou a e residiu por alguns anos em (RO). Posteriormente ele se mudou para Jaru, onde trabalhava atualmente como frentista em um posto de combustível.

Após descobrir o paradeiro do suspeito, o delegado Evandro Kaovalhuk de Macedo, titular de delegacia em Presidente Médici, se deslocou até o município de Jaru e nesta sexta-feira cumpriu o mandado de prisão com o auxílio de policiais locais.

Depois de ser preso, Adelino foi encaminhado até a Delegacia de Polícia Civil de Jaru, onde ficará à disposição da Justiça do Paraná. A expectativa é de que Adelino seja transferido nos próximos dias para a comarca de Cruzeiro do Oeste, para cumprir o restante da sentença.

Duplo
Adelino Gonçaves, na época prefeito de Mariluz, foi acusado de ser o mandante das mortes do vice-prefeito, Aires Domingos, e do presidente do diretório municipal de seu partido político, Carlos Alberto de Carvalho. O crime aconteceu em uma Quarta-Feira de Cinzas.

Segundo a Justiça, as vítimas participavam de um evento político quando foram surpreendidas por um indivíduo armado, que efetuou vários disparos contra os dois. O líder do partido morreu no local. Já o vice-prefeito de Mariluz morreu dias depois em um hospital.

Nas investigações da época, o presidente do partido teria feito gravações de conversas e possuía materiais que acusavam o padre de abusos sexuais no município paranaense. Após a ameaça, Adelino temeu ser denunciado e planejou o homicídio do líder partidário, mas quando o assassino chegou ao local se deparou com a outra vítima e assassinou os dois.

A defesa de Adelino alega inocência. O Ministério Público do Paraná o denunciou por homicídio qualificado.

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