Ao comentar enchente no RS, senador de Rondônia associa inferno a desastres ambientais

Confúcio Moura discute a necessidade de ações sustentáveis e cooperação internacional para prevenir futuras catástrofes climáticas

Em um recente post em seu blog, o senador Confúcio Moura, de Rondônia, do MDB, discutiu a crescente frequência de desastres naturais no Brasil e no mundo, destacando a urgência de ações para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Em seu texto intitulado “Calamidades”, Moura menciona que a percepção de mudanças climáticas, anteriormente considerada apenas discurso de ambientalistas, hoje é uma realidade reconhecida e sentida globalmente.

Moura aponta que as catástrofes naturais têm se tornado mais frequentes, com secas extremas e períodos de chuvas intensas, citando as recentes inundações no Rio Grande do Sul como exemplo dramático dos efeitos desses eventos extremos. O senador ressalta a importância de adotar práticas sustentáveis e obedecer a regulamentações ambientais, como licenciamentos cuidadosos e a preservação de biomas, para prevenir futuros desastres.

Além disso, ele faz uma comparação entre desobedecer a normas ambientais e cometer pecados, sugerindo que ambos levam a consequências inevitáveis. Moura conclui que, além dos conflitos humanos como guerras, os desastres naturais representam uma séria ameaça que exige atenção e ação imediata. Ele enfatiza que a natureza, quando desafiada, responde de forma impiedosa e poderosa, destacando a responsabilidade humana em mitigar esses impactos através de esforços globais e locais.

CONFIRA O TEXTO:

Calamidades

Por Confúcio Moura

Nós estamos vendo no Brasil e no mundo uma frequência elevada de desastres naturais e alterações climáticas. Essa história de que no passado, não muito longínquo, era tida como conversa de ambientalistas fanáticos contra o progresso, justamente por defender uma série de cuidados, como os licenciamentos ambientais cuidadosos para as obras de empreendimentos, como também a preservação das nascentes, dos aquíferos, da floresta em pé, do cerrado, de todos os biomas do Brasil e do mundo.

O assunto é debatido em nível internacional, como o acordo de Paris e outros encontros internacionais de compromissos, feitos entre nações amigas, de cada um fazer a sua parte para diminuir todos os impactos possíveis sobre o meio ambiente, para que se evitasse até 2050 um aumento da temperatura de um grau e meio. Mas o tempo foi muito mais rápido do que os protocolos, porque a temperatura já aumentou um grau e meio. É sentida e percebida por todos nós.
As catástrofes e as incidências de desastres ambientais têm sido mais frequentes. Ora secas extraordinárias na região amazônica e em outras regiões. Outros momentos chuvas demais. Então, são eventos extremos. Ora muito, ora pouco. Isso tudo tem chegado ao ponto de, por exemplo, esse acontecimento agora que nós estamos vivendo, deste desastre das inundações no Rio Grande do Sul.

Parece que foi escolhido, assim, de propósito um estado da nossa federação para chocar todo o povo brasileiro e o mundo. O que nós temos que fazer é o dever de casa. Tudo aquilo que é falado insistentemente por defensores do meio ambiente, a gente tem que acreditar. É ter uma fé, crença, porque se obedecer, é igual ao pecado, né? Se você comete pecados, você vai para o inferno, se você agride o meio ambiente, você tem à sua porta os desastres naturais.

Então, é uma opção humana. O homem tem que realmente agora, além de suas barbaridades como as guerras e outros problemas existentes do relacionamento humano, tem os desastres da natureza. E a natureza é poderosa, ela é impiedosa. Quando ela vem, ela chega pra valer. Então, o que nós estamos sentindo é realmente por desobedecer a princípios e recomendações já previamente declamadas em prosa e verso para o conhecimento de todos.

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