Considerado o depoimento mais esperado na CPI dos Shows, a fala do presidente da Funcultural, Marcos Nobre não foi nada modesta.
Perguntado pelos vereadores se tinha conhecimento sobre qualquer favorecimento de servidores da sua pasta com a contratação do show do cantor Alceu Valença, Nobre respondeu:
” Eu recebo um excelente salário suficiente para sustentar minha família e mais outras três famílias. Não preciso cobrar propina ou qualquer outra vantagem. Esse processo ocorreu dentro de total transparência”, afirmou Marcos Nobre.
O vereador Eduardo Rodrigues, que fez várias indagações, e apresentou documentos que comprovam que a empresa contratada para realizar o show tem sede na cidade Manaus e perguntou a Marcos Nobre se ele conhecia o dono da empresa. Nobre negou e disse que o contrato foi assinado por meio de um representante que reside em Porto Velho.
Ocupantes da galeria voltaram interferir durante o depoimento e foram advertidos pelo presidente José Wildes.
Marcos Nobre disse ainda que parte do pagamento relativo ao show estão suspensos por determinação do Tribunal de Contas.