Mandetta define três prioridades para a Saúde: Roraima e Rio estão dentro, Rondônia ficou de fora

Choque de gestão em unidades da União no Rio, surto de sarampo em RR e reformulação da saúde básica terão cuidado especial, diz ministro

Novo titular do ministério da Saúde elencou o choque de gestão hospitalar em unidades da União no Rio de Janeiro, redução de casos de sarampo em Roraima e atenção básica de saúde

Ministro da Saúde escolhido por Jair Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) revelou nesta quarta-feira (2/1) quais serão as três principais ações nos primeiros 100 dias de governo: a atenção hospitalar no estado do Rio de Janeiro, trabalhar na redução dos casos de sarampo em Roraima e melhorar a atenção básica de saúde.

Mandetta disse que dará atenção às seis unidades hospitalares de responsabilidade da União no Rio de Janeiro. Segundo o ministro, a escolha se deu pelo estado ter esse número de unidades federais, além de três institutos a cargo do governo federal. “Faremos um choque de gestão nessas unidades, construindo conceitos coletivos de compra para redução de custos e dando transparência ao acesso [dos usuários]. Como cada unidade trata o seu [acesso] isoladamente, tem filas pouco próximas do que entendemos como cidadania”.

A segunda medida será uma visita do Ministério da Saúde para Roraima. “Essa entrada de venezuelanos desregrada trouxe à tona uma epidemia de sarampo que se estendeu até a região Amazônica e está se estendendo para o país. Nossa vacinação é muito baixa e não fizemos nenhum tipo de defesa sanitária”, alerta Mandetta. Em julho deste ano, por exemplo, os casos de sarampo em Roraima chegaram a crescer 2.220%, segundo dados da secretaria de saúde local.

O terceiro ponto, que deverá tratar da atenção básica de saúde, terá foco na ampliação do horário de atendimento nessas unidades. “A mulher trabalhadora e o homem trabalhador muitas vezes saem de casa antes das 7h e voltam depois das 18h. A Unidade Básica de Saúde (UBS) para eles fica inalcançável. Temos experiência Brasil afora de construção do terceiro turno. Vamos ver se pactuamos com a política de termos horário estendido”, explicou Mandetta.

A intenção do novo titular da saúde é reforçada pela extinção da secretaria de gestão participativa dando lugar à de atenção básica à saúde.

Metrópoles

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