Vigilante é encontrado morto dentro de banheiro do prédio da AGU

                                                                                                                                           

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, a vítima seria trabalhador do edifício, estava de plantão e teria cometido suicídio

O corpo de um homem foi encontrado dentro do banheiro do prédio da Advocacia-Geral da União (AGU) na manhã desta terça-feira (11/12). De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, a vítima é um vigilante que estava trabalhando durante o plantão do edifício, localizado no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).

A corporação diz que a vítima tirou a própria vida. O homem seria funcionário terceirizado do Grupo Ágil de segurança. Procurada pela reportagem, a AGU lamentou a morte do vigilante nas dependências da instituição, disse que se solidariza com familiares e está colaborando com o trabalho da Polícia Civil.

Busque ajuda
O Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso porque é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o assunto não venha a público com frequência, para que o ato não seja estimulado. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.

 

 

Disque 188
A cada mês, em média, 1 mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Entre os estudiosos e a própria organização, existe um consenso de que 90% desses casos poderiam ser evitados. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília no qual se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Arte/Metrópoles

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