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Ao vivo: CPI da Covid ouve o deputado federal Osmar Terra

Ao longo da pandemia, Osmar Terra se notabilizou por previsões erradas sobre a crise sanitária, minimizando os efeitos da doença na sociedade e defendido a tese de que os casos e mortes vão diminuir sem a vacina, por meio da imunidade de rebanho

Ao longo da pandemia, Osmar Terra se notabilizou por previsões erradas sobre a crise sanitária, minimizando os efeitos da doença na sociedade e defendido a tese de que os casos e mortes vão diminuir sem a vacina, por meio da imunidade de rebanho

A CPI da Covid, no Senado, ouve nesta terça-feira o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS). O parlamentar é apontado como organizador do suposto “gabinete paralelo”, que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) no combate à pandemia às margens do Ministério da Saúde — e que, entre outras coisas, teria o orientado a adotar como política pública o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19.

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Ao longo da pandemia, Osmar Terra se notabilizou por previsões erradas sobre a crise sanitária, minimizando os efeitos da doença na sociedade e defendido a tese de que os casos e mortes vão diminuir sem a vacina, por meio da imunidade de rebanho.

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Terra será ouvido na CPI na condição de convidado e não como testemunha, isto é, ele pode deixar a sessão a qualquer momento — inicialmente, os senadores da oposição no colegiado havia feito o requerimento para que o deputado fosse convocado à CPI, e não como convidado. A mudança ocorreu a pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por Terra ser deputado federal e ter a prerrogativa de foro.

Terra foi chamado à comissão após a divulgação do vídeo de uma reunião entre Bolsonaro e membros do suposto “gabinete paralelo”. Nas imagens, os médicos defensores do uso da cloroquina em casos de Covid chamam o parlamentar de “padrinho” e o agradecem por ter promovido o encontro.

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No início da sessão, o presidente da CPI, Osmar Aziz (PSD-AM), informou que os requerimentos serão apreciados na quarta-feira. Na pauta ainda está a convocação do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL). No entanto, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber suspendeu, na segunda-feira, a convocação de governadores ao colegiado.

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Também seriam votados o pedido da quebra de sigilos das Organizações Sociais (OSs) responsáveis pela gestão de hospitais no Rio e o requerimento para que o ex-governador do Rio Wilson Witzel preste um novo depoimento, agora em sigilo — o que foi pedido por ele em sua oitiva, na semana passada.

O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) pediu que fosse declarada a suspeição do relator Renan Calheiros (MDB-AL) em relação ao tratamento precoce, e que esse tema fosse retirado do relatório final. O motivo alegado por ele foi a recusa de Renan em fazer perguntas a dos médicos favoráveis à medida que estavam em audiência pública na última sexta-feira.

O presidente da CPI negou o pedido. Ele disse que o tema foi abordado diversas vezes na comissão, inclusive por pessoas favoráveis ao tratamento precoce, como as médicas Nise Yamaguchi e Mayra Pinheiro. E depois ainda criticou Nise, que foi à Justiça contra Omar e o senador Otto Alencar (PSD-BA). Otto foi o parlamentar mais duro no interrogatório dela na CPI.

— (Nise Yamaguchi) Está processando um colega seu. Dois colegas seus. Dois advogados estão me processando porque, segundo ela, eu não proibi um senador de fazer perguntas a ela — disse Omar.

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