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Apenas três ambulâncias do Samu estão funcionando em Porto Velho; Faltam remédios e equipamentos

As constantes reclamações de moradores sobre a falta e a demora do atendimento das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram enfim explicadas: somente duas ambulâncias de atendimento básico e uma de avançado estão funcionando para atender toda a população da capital rondoniense.

De acordo com o supervisor da frota do SAMU, Samuel Olinto, o normal são 5 unidades em funcionamento na cidade, sendo 4 delas Unidades de Suporte Básico (USB) -cada uma com motorista e um técnico – e uma Unidade de Suporte Avançado (USA) com motorista, médico, enfermeiro e um técnico. No entanto duas unidades básicas estão em manutenção.

Os veículos são consertados em uma oficina de Porto Velho contratada através de pregão eletrônico, que não está cumprindo com o contrato, alegando demora na chegada de peças e que não são encontradas na cidade. “O nosso maior problema é que a oficina que foi contratada não atende a nossa necessidade, da Prefeitura no geral”, afirma o supervisor. Segundo ele, há previsão para que a frota se estabilize até sexta-feira (16).

Além da demora na manutenção dos carros, o SAMU também está passando por falta de medicamentos e instrumentos básicos, como luvas e ataduras.
“Aqui nós temos apenas luvas tamanho G, outros tamanhos faltam. Também estamos trabalhando sem equipo, sem jelco. Faltam ataduras, gaze e luvas de tamanhos P e M”, conta Maiara Almeida Feitosa, técnica em enfermagem que estava de plantão.

Notificada

Segundo o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Domingos Sávio, a empresa responsável pela manutenção das unidades móveis já foi notificada três fezes por não estar cumprindo o acordo como deveria e que já houve uma discussão para reincidir o contrato e chamar o segundo colocado do pregão eletrônico, porém não há essa possibilidade. “A lei diz que o segundo colocado, se for convocado, tem que possuir as mesmas condições de preço e prazo, e esta segunda colocada tem preços maiores”, afirma o secretário.

Domingos também falou que, sabendo da deficiência no atendimento da população, a Prefeitura possui uma parceria com o Corpo de Bombeiros e três de suas ambulâncias também atendem a população, sendo que uma delas se encontra na Zona Sul, outra na Zona Leste e outra no Centro.

Já sobre os remédios, a Semusa afirma que a falta deles não provem de falta de pedidos ou por problemas financeiros. Segundo Eriane Lemo de Lima, Chefe da divisão de farmácia, o problema é com o mercado farmacêutico que se encontra instável e, além de fracassar nos processos de compra, a Prefeitura tem problemas com fornecedores inadimplentes.

No pátio do Samu há várias ambulâncias desativadas. O secretário disse que não há dinheiro para recuperá-las.

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Enfermeiros reclamam da falta de medicamentos.
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Veículos esperam recursos para conserto. Prefeitura diz que não pode arcar com recursos.

 

Via Rondoniagora

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