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Armadilhas políticas em forma de promessas que enganam eleitores, fiquem atentos aos detalhes

Errar é humano, permanecer no erro é outra coisa....

Errar é humano, permanecer no erro é outra coisa….

Como jornalista, já estou escrevendo um livro denominado: “Manual do Candidato Picareta”, onde pretende ensinar e alertar os eleitores brasileiros sobre quais técnicas são usadas pelos pretensos enganadores aos mais diversos cargos eletivos.

Para tanto, são utilizadas as técnicas da psicanálise, Psicologia (sou estudante) e experiências na área política no Congresso Nacional durante 33 anos, me utilizando da observação e atuação como jornalista e assessoramento parlamentar.

Numa breve análise, qualquer cidadão com o mínimo de inteligência, já pode pelo método dedutivo e posterior eliminação, observar que todos aqueles que usam jargões ao se apresentar, nota-se que foram apenas orientados por “assessores” e Marqueteiros políticos para aproveitar o pouco tempo da propaganda eleitoral e com isso, escapar da obrigação de explicar o que pretende fazer pela saúde, educação e segurança. Aliás, esses três elementos de promessas batem o recorde de pronunciamento sobre promessas descabidas, sem sentido e sem apresentar nenhum conhecimento técnico sobre esses assuntos. Muitos deles, sequer se sentaram no banco de uma escola, ficando difícil discorrer sobre algo que não conhecem.

As vezes ocorre o aparelhamento do poder executivo por indicação de assessores parlamentares que fazem o jogo duplo, manipulam as decisões administrativas no poder executivo e levam informações privilegiadas para o parlamentar e, como na maioria das vezes, o “funcionário” do poder executivo e ao mesmo tempo do parlamentar não entende da máquina pública e nem do ordenamento jurídico, as decisões ficam travadas e há erros dos mais diversos na administração pública.

E ainda, há gestores que se submetem às pressões políticas e passam por cima das leis e até da Constituição Federal para satisfazer interesses políticos/ eleitorais. Raros são os casos de gestores sérios que não se submetem às pressões politiqueiras e mantém a legalidade nas decisões mesmo em período eleitoral.

Podem observar, mesmo entre os candidatos que tem tempo suficiente para falar nos debates, o eleitor não observa nenhuma proposta concreta que permitam mudanças estruturais em nenhum desses setores sociais. Algumas delas, sequer apontam para mudanças conjunturais. Isso, torna mais fácil para o homem médio definir quem de fato gostaria de votar e contar com aquele candidato que não pretende de forma espúria, ficar quatro anos se locupletando das benesses do Poder Legislativo, sem nada fazer pela coletividade.

No Manual do Candidato Picareta, assim que ficar pronto para as próximas eleições, diversas técnicas serão apresentadas para ajudar o cidadão brasileiro a descobrir até pela forma como falam (O pensamento antecede a fala) e promete aquilo que jamais poderia cumprir, até por falta de conhecimento sobre Orçamento e Finanças.

Nas campanhas políticas, só falam em Saúde, educação e segurança, esquecendo que a população precisa ver seus filhos sendo beneficiados pelo primeiro emprego, acesso às universidades sem ter que pagar caro, saneamento básico que falta há muitos anos em nosso Estado de Rondônia, por exemplo.

Olhe para trás e verifique se as mesmas promessas sobre esses três temas não foram feitas. Foram e tudo continua da mesma forma, inoperante e desumana. Os hospitais viraram uma espécie de “Campos de Concentração”, onde muitos que buscam cura para suas doenças, acabam morrendo por falta de assistência médica e medicamentos.

Não podemos transformar pessoas em peixes que são vítimas da mesma técnica sempre e caem nas armadilhas dos mesmos “Anzóis” fisgados pela boca (no caso dos peixes) e pelo cérebro na sua forma simbólica, no caso dos seres humanos.

Um dos problemas graves na política que atinge diretamente o eleitor, é a chamada “Onda”, que entra no inconsciente coletivo e sem nenhuma análise, ponderação, utilização da razão e reflexão sobre quem promete é feita levando o sujeito a decidir, motivado por essa onda, geralmente influenciada pelos amigos, família e a mídia, induzindo a erro que terá que aguentar quatro anos seguintes, apenas se lamentando.

O eleitor só terá a confirmação do seu erro de escolha quando procurar um hospital público, ouvir de seu filho que não consegue o primeiro emprego e não ter condições de pagar faculdade para se qualificar, atendendo as exigências do mercado.

Além disso, não podemos esquecer do poder econômico dos candidatos como ferramenta para pagar por serviços de cidadãos eleitores em grande quantidade camuflando a compra de votos. É só observar esse número exacerbado de “formiguinhas” de candidatos abastados, para verificar a forma disfarçada, objetivando aumentar seu eleitorado. Acredito que a Polícia Federal já deve ter percebido essa manobra. Com o mal uso do Fundo eleitoral, penso ainda que muitos “vencedores” poderão nem ser diplomados.

Ora, se o candidato que gasta R$ 2 milhões e durante os quatro anos de mandato receberá 250 mil reais de salário por ano em sua conta bancária, constatamos que essa conta não fecha, imagina os candidatos que gastam vários milhões a mais? Pense nisso…

Depois de elaborada essa obra, pretendo entregar ao presidente do TSE, para a sua observação após a leitura e quem sabe distribuição gratuita para todo o Brasil.

“Os sujeitos têm compulsão pela repetição dos seus erros” – Freud. Com essa dica do Pai da Psicanálise já dá para eliminar muitos candidatos que no passado falaram a mesma coisa e nada fizeram. Observem e votem certo para não se lamentar depois que a “Inês é morta”.

 

Carlos Terceiro, Jornalista, Pedagogo e Psicanalista

 

 

foto ilustrativa

 

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