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Léo Moraes é contrário a aprovação da elevação da cota do lago da usina

 

 

Elevação do lago em 80 cm possibilitará que seis novas turbinas entrem em pleno funcionamento e que acarretará em mais impactos ambientais

 

Em sessão na Assembleia Legislativa de Rondônia, o deputado Léo Moraes (PTB) usou a tribuna para se manifestar contra a aprovação de mais seis turbinas para usina Santo Antônio, em Porto velho.

 

Segundo o parlamentar, os danos enfrentados pelos moradores das regiões comprometidas e alagadas ainda precisam ser debatidos, tendo em vista que muitas famílias ainda não foram indenizadas.

 

Léo Moraes disse que desde o início vem se manifestando contrário a aprovação do projeto de lei que pretende aumentar o nível do reservatório em 80 cm para que seis turbinas extras da SAE entrem em pleno funcionamento.

 

“Precisamos dar uma resposta a centenas de famílias que se sentem lesadas pelos empreendimentos instalados na região. Onde estão as compensações sociais? Cadê as contrapartidas ambientais? ”questionou o parlamentar.

 

Léo esclareceu que, além de Jaci-Paraná, outras localidades como o médio e baixo madeira, bairros históricos de Porto Velho como Arigolândia, Triângulo e Nacional estão comprometidos e que essa questão social não pode ficar apenas no discurso, é preciso tomar providências com urgência.

 

O deputado enfatizou que a casa de leis não pode trabalhar de costas aos interesses da população e afirmou que enquanto os problemas dos distritos, comunidades e dos bairros da capital não forem sanados manterá seu posicionamento contrário ao projeto.

 

Léo destacou que a Assembleia não pode, mais uma vez errar, sob pena de um futuro não tão distante pagar pelos erros de alguns, sujando a imagem da sociedade de Rondônia.

 

“Não podemos aceitar que levem nossas riquezas e nos deixem somente mazelas. Temos que discutir esse projeto juntamente com o Ministério Público Federal, Tribunal de Justiça e demais órgãos envolvidos. Vamos unir forças para não sermos, novamente, enganados e surrupiados” concluiu Léo Moraes.

 

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