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Palitot pede que pais de alunos sejam ouvidos acerca do retorno escolar

Com 44 mil alunos na rede básica de ensino em Porto Velho, não há como garantir condições de segurança para retorno de alunos

Com 44 mil alunos na rede básica de ensino em Porto Velho, não há como garantir condições de segurança para retorno de alunos

O Professor Aleks Palitot, no último mês intensificou sua agenda de visitas às Unidades Educacionais do Município. Além da fiscalização, para o edil, o levantamento de informações junto aos gestores, professores, servidores das escolas e dos pais dos alunos é importante para traçar as diretrizes de ações neste momento de pandemia.

Como membro da comissão de educação, Palitot participou de várias reuniões por vídeo conferência com o Ministério Público Estadual (MPE/RO), Tribunal de Contas (TCE/RO), Conselho Municipal de Educação (CME) e com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) para tratar do retorno as aulas dos alunos.

O que foi percebido pelo vereador é que muitas das escolas não possuem a estrutura necessária para receber os alunos de forma presencial neste período de pandemia, mesmo que haja uma atividade escolar de forma híbrida, parte presencial em forma de rodízio de alunos e parte com aulas remotas com o uso de apostilas e mídias sociais, o edil ainda vê com muita preocupação o retorno pré-maturo às atividades.

“Muitos dos servidores são do grupo de risco como merendeiras, inspetores e zeladores. A prefeitura não realiza concurso para estes cargos há muito tempo e muitos destes tem problemas de saúde devido a idade”, ressalta o vereador.

Segundo Palitot, a sala de aula com muitos alunos pode gerar um risco não somente para as crianças, mas também aos pais e avós. “Na verdade é uma preocupação quando as unidades não conseguem dentro do ambiente escolar controlar a presença de piolhos nas crianças, imaginem uma pandemia como esta”, alerta.

“Vejo com muito cuidado, com muita preocupação e muita cautela. Até o momento não sou favorável ao retorno das aulas. É um prejuízo sim pelo aspecto educacional, mas devemos pensar primeiro na vida das pessoas, pois o prejuízo pode sanar mais para frente com mais tranquilidade a todos os envolvidos”, pondera o Professor.

Mesmo utilizando todos os recursos disponíveis como PNAE, PDDE, Recurso Federal, do Estado e Prefeitura para comprar álcool em gel, luva, touca e demais produtos necessários ainda sim é insuficiente. “A Prefeitura deveria a cerca de 100 dias atrás ter promovido a licitação para oferecer uma estrutura mínima e necessária para atender nesse momento tão difícil, as 142 unidades educacionais do município que irão enfrentar com certeza prejuízos, mas que não sejam as vidas de nossas crianças”, afirma.

“Eu sou a favor de uma consulta popular aos pais dos alunos para que eles discorram nas escolas municipais se eles são favoráveis ao retorno de seus filhos à sala de aula”, sugere Palitot.

Por Assessoria

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