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Polícia Civil apurou 400 denúncias contra o Idoso na Operação Vetus

Na operação nacional, Rondônia está no 8º lugar no cumprimento das medidas para a proteção dos idosos em vulnerabilidade

Na operação nacional, Rondônia está no 8º lugar no cumprimento das medidas para a proteção dos idosos em vulnerabilidade

A Polícia Civil do Estado de Rondônia reuniu a imprensa para apresentar os números da Operação Vetus, deflagrada nesta sexta-feira (04), mas iniciada em outubro, numa grande operação conjunta nacional, envolvendo policiais civis dos 26 Estados e do Distrito Federal, para a apuração de denúncias de crimes de violência contra os idosos em situação de vulnerabilidade.

A delegada Rosilei de Lima e os delegados Paulo Kakionis e Jeremias Mendes mostraram os dados do trabalho da Polícia Civil, que colocaram Rondônia em 8º lugar no ranking nacional, entre os Estados que mais obtiveram êxito na operação para combater a violência contra o idoso.
“Iniciada em outubro, essa operação deflagrada hoje, nacionalmente, é uma resposta às denúncias de maus tratos contra os idosos que foram feitas, nos mais diferentes canais. Pela primeira vez, é realizada uma operação desse porte e os números mostram a capacidade operacional da nossa Polícia Civil”, relatou a delegada.

Em Rondônia, foram 400 denúncias apuradas na capital e no interior, incluindo distritos. Foram 49 inquéritos instalados, com 20 mandados cumpridos, 343 visitas/diligências, dez termos circunstanciados e cinco pessoas presas. Um total de 218 vítimas foram atendidas, com cinco medidas protetivas cumpridas e 204 policiais civis empregados na operação. Um mandato de prisão estava ainda em aberto, com a Polícia Civil no encalço de um acusado de crimes como estelionato, em Ji-Paraná.

Violência

“A violência contra o idoso é física, psicológica mas também há muito a presença de crimes de estelionato, com a apropriação do cartão do banco, de documentos e até a falsificação de assinatura, por parte de familiares, para a contratação de empréstimos consignados e outros crimes”, disse o delegado Kakionis.

“É um conjunto de fatores, que quase sempre se inicia com a questão financeira, com a apropriação dos rendimentos do idoso por familiares, e muitas vezes descamba para os maus-tratos, a violência física e psicológica”, completou o delegado Jeremias.

Paulo Kakionis observou que, mesmo nos casos denunciados quando não se constatou a existência de crimes, os idosos foram orientados sobre seus direitos e sobre a possibilidade de denúncia, quando forem vítimas de qualquer tipo de violência.

“Para o idoso que foi visitado e para a sociedade, a mensagem da Polícia Civil é de que crimes contra os idosos não são tolerados e que eles não estão desamparados. Que não sofram calados, mas que denunciem para que possamos tomar as medidas necessárias”, acrescentou.

A delegada Rosilei ressaltou que “o idoso doente, que precisa de mais cuidados, é ainda mais vulnerável, o que mais sofre os mais variados tipos de violência. A sociedade pode denunciar os crimes de maus tratos contra os idosos, através do disque 100, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, e também diretamente nas delegacias de Polícia Civil”.

Nacional

Em todo o país, foram apuradas 10.802 denúncias, com 3.088 inquéritos instalados, 147 mandatos cumpridos e 12.852 visitas/diligências. Foram lavrados 2.345 termos circunstanciados, com 449 prisões até o momento. As vítimas atendidas somam 11.755, com 765 medidas protetivas e quase 8 mil policiais civis envolvidos na operação.

 

PC

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