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Presidente do Hospital de Amor diz que Fernando Máximo é inimigo de pessoas com câncer

O presidente do Hospital de Amor de Rondônia, Henrique Prata, se pronunciou na manhã desta sexta-feira (16) durante coletiva sobre uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público contra o hospital, que passou a atender pacientes infectados com Coronavírus. Prata acusou o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, de tramar contra a entidade.

Na ação, o MP pediu a revisão de duas cláusulas do convênio, a imposição de obrigação de fazer consistente na apresentação de planilha de decomposição dos valores dos serviços e insumos prestados, com a apresentação das notas fiscais e registros contábeis. Pediu ainda, a restituição ao erário dos valores que, eventualmente, se constatar excedente e a restituição dos repasses correspondentes a leitos que permaneceram sem pacientes durante a vigência do contrato.

Segundo o presidente do Hospital de Amor, Fernando Máximo, incitou o MP através da promotoria a questionar os valores recebidos pelo hospital para a construção de uma ala que atendeu pacientes infectados pelo Coronavírus. “Nós vamos prestar contas de todo o dinheiro usado mensalmente porque tudo foi feito de forma correta. O secretário está tentando difamar o hospital. Essa não é a primeira vez que ele levanta falso testemunho contra a instituição. Ele contaminou a promotora que decidiu entrar com uma ação civil pública contra o hospital sobre a Covid-19 e a justiça aceitou”, disse.

O termo de fomento foi assinado pelo Governo com o Hospital do Amor após a Assembleia Legislativa disponibilizar R$ 10 milhões para que o Executivo destinasse o valor à unidade de saúde. “O hospital não tinha nenhuma estrutura pronta para atender esses pacientes e o presidente da ALE Laerte Gomes encaminhou em caráter de urgência esse valor exclusivo para Covid-19. Eu informei ainda, que a gente precisava estruturar a unidade para atender os pacientes. O hospital não tinha necessidade de criar novos leitos naquela hora em que o presidente nos procurou”, esclareceu Henrique Prata.

O presidente disse que o secretário não tem uma aliança com o hospital. “A sociedade precisa saber o perfil e a maldade que existe no coração do secretário de toda hora induzir a justiça e o governador que nós do Hospital de Amor estamos errados. Fernando Máximo é inimigo das pessoas com câncer em Rondônia”, declarou Henrique Prata.

Sobre a ocupação de leitos, o diretor executivo do hospital, Jean Negreiros, disse que a regularização dos pacientes que eram encaminhados para a unidade era de responsabilidade da Sesau. “Nós não ficávamos brincando com os pacientes dentro do hospital. Cada paciente ficava cerca de quatro dias internados na unidade, e eram liberados após boa recuperação. No contrato estava claro que a regularização de pacientes para o hospital seria feito pela secretaria. Sempre tivemos sobra de leitos, mas era a Sesau quem direcionava todos os pacientes. Mais de 500 pessoas foram curadas da doença, sendo tratados no Hospital de Amor”, finalizou o diretor.

O RONDONIAGORA pediu que o secretário Fernando Máximo comentasse as declarações, mas a assessoria informa que está aguardando o pronunciamento.

Por rondoniagora

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