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Quase metade dos domicílios rondonienses tem alguém que recebeu auxílio relacionado à pandemia

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Covid19) apontou que, no mês de junho, em 273 mil domicílios de Rondônia pelo menos um morador recebeu algum tipo auxílio relacionado à pandemia. Este número corresponde a 48,2% dos domicílios permanentes no estado. Na Região Norte, o índice foi de 60% e em todo o Brasil, o auxílio emergencial foi recebido em 43% dos domicílios.

Além disso, a Pesquisa apontou que houve aumento das pessoas ocupadas em Rondônia. Em maio, eram 723 mil pessoas ocupadas, passando para 750 mil em junho. As categorias que predominam com pessoas ocupadas são: trabalhadores por conta-própria (251 mil pessoas), empregados do setor privado com carteira assinada (207 mil) e militares e servidores estatutários (98 mil).

Por grupamento de atividade, os setores que mais empregaram foram: agropecuária (que subiu de 145 mil trabalhadores para 165 mil entre maio e junho), administração pública (que teve aumento de 124 mil para 141 mil pessoas) e comércio (que apresentou queda de 137 mil para 126 mil trabalhadores).

Em relação ao trabalho remoto, a PNAD Covid19 mostra que, em junho, 48 mil trabalhadores executaram suas atividades à distância, número maior que o apresentado em maio (42 mil empregados). Em contrapartida, também houve aumento das pessoas ocupadas não afastadas de seus empregos: o número subiu de 647 mil para 671 mil. Das 79 mil pessoas ocupadas e afastadas do trabalho, 51 mil não alegaram perda em sua remuneração.

A Pesquisa também identificou que houve uma redução na quantidade de pessoas que apresentaram sintomas conjugados (pelo menos três sintomas) de síndrome gripal. Em maio, foram 30 mil habitantes, passando para 27 mil em junho, representando 1,5% da população rondoniense. Das pessoas que sentiram sintomas conjugados, 59,4% procuraram estabelecimento de saúde.

Nos domicílios com presença de idosos, observou-se uma redução na ocorrência de residente que apresentou sintomas conjugados. A proporção foi de 23,3% para 10,6% entre maio e junho. Já no total de domicílios (566 mil), em 19 mil, pelo menos um morador apresentou sintomas conjugados, mesmo número do mês de maio.

Amabile Casarin
Analista Censitária – Jornalismo

 

foto ilustrativa

 

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