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Região Amazônica tem 13 das 30 cidades mais violentas do Brasil, Rondônia se destaca

Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostra que as mortes violentas diminuíram no país, mas aumentaram na Região Norte.

Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostra que as mortes violentas diminuíram no país, mas aumentaram na Região Norte.

Das 30 cidades mais violentas no Brasil, 13 estão na Região Amazônica. São municípios de populações pequenas em áreas rurais de cinco estados: Rondônia, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Amazonas. Só em Rondônia, foram 11 assassinatos no ano passado por causa de conflitos no campo, segundo a Comissão Pastoral da Terra.

“Hoje a gente tem uma sobreposição de diferentes conflitos e ilícitos, que passa por conflitos ambientais, conflitos fundiários e também, hoje, uma forte disputa por narcotráfico”, explica Samira Bueno.

Veja o vídeo:

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/06/28/regiao-amazonica-tem-13-das-30-cidades-mais-violentas-do-brasil.ghtml

 

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, divulgado nesta terça (28), mostra que no Brasil, o número de mortes violentas caiu 6%. Foram 47.500, em 2020 tinham sido 50.400.

O Brasil tem menos de 3% da população mundial e mais 20% dos assassinatos de todo o planeta. Então, ainda que a gente tenha conseguido uma redução da casa dos 6% das mortes violentas intencionais, o quadro segue muito grave e são quase 50 mil pessoas assassinadas todo ano”, afirma Samira Bueno.

De 2020 para 2021, o número de registro de armas passou de 286.901 para 515.253, um aumento de 80%.

Pela primeira vez, o anuário traz dados sobre o crime de perseguição, física ou digital, conhecido como stalking. Foram 27.700 casos em todo o país. Também chamou a atenção dos pesquisadores os registros de violência psicológica: mais de 8 mil.

A advogada criminalista Maíra Pinheiro diz que o número poderia ser ainda maior se o atendimento fosse eficiente.

“A gente vê um tratamento grosseiro, a gente vê as mulheres sendo culpadas pela violência que elas sofrem. É muito comum as mulheres serem cobradas pelo que elas não fizeram para evitar a violência. Então, ao invés de se questionar sobre o que o agressor deveria ter feito, o que ele não deveria ter feito, fica sempre na conta da mulher e a gente percebe isso nos atendimentos”, lamenta ela.

Por Jornal Nacional _G1

 

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