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Rondônia é o quarto estado que mais desmatou a floresta amazônica nos últimos 12 anos; aumento de 11,4%

Desmatamento na Amazônia chega a 11.088 km²

Desmatamento na Amazônia chega a 11.088 km²

O desmatamento na Amazônia subiu 9,5% entre 1º de agosto do ano passado e 31 de julho deste ano, em comparação com os 12 meses anteriores, atingindo a marca de 11.088 km². É a mais alta taxa desde 2008. No período anterior (agosto de 2018 a julho de 2019) o corte raso da floresta foi de 10.129 km². Os números serão oficialmente anunciados pelo governo no final da tarde desta segunda-feira (30), em coletiva de imprensa na sede do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão responsável pela medição.

A cifra também é 2,8 vezes  superior à meta fixada pela Política Nacional de Mudança do Clima para 2020, de 3.925 km², prevista na lei 12.187 de 2009 e em tratados internacionais firmados pelo Brasil, como o Acordo de Paris. A alta no desmatamento ocorre mesmo depois de 6 meses da presença das Forças Armadas na Amazônia.

Este é o primeiro balanço anual do desmatamento na Amazônia Legal apurado integralmente no governo Bolsonaro.

Estão previstos para participar da coletiva de imprensa o Vice-Presidente da República, Hamilton Mourao, que preside o Conselho da Amazônia, e o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não participará da coletiva. Esta é a primeira vez em cerca de 10 anos que um ministro do Meio Ambiente não participa da divulgação dos dados do Prodes.

Entre os estados que mais desmataram, estão: Pará, com 5.192 km² (46,8%), Mato Grosso, com 1.767 km² (15,9%), Amazonas, com 1.521 km² (13,7%), e Rondônia, com 1.259 km² (11,4%). Juntos, os quatro estados somaram 9.739 km² de desmatamento, o que representa 87,8% do total medido pelo Prodes para 2020.

Metrópoles
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