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Semusa adere à centralização da vacina BCG para contornar crise nacional

A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), anunciou durante coletiva na quarta-feira (04), a estratégia adotada pelo município para contornar a falta da vacina BCG, dada aos recém-nascidos para prevenir a tuberculose.

A vacina distribuída pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização, está em falta em todo o país desde dezembro do ano passado. As imunizações Pneumo 10 e antirrábica humana, apesar de continuarem disponíveis, também foram reduzidas, o que ainda não desperta uma preocupação de grau alarmante, já que nos últimos anos não houve registros de casos destas doenças. “O desconforto vem com a ausência da BCG, considerando que os pais quando procuram as unidades de saúde e se deparam com tal situação, ficam assustados com possíveis consequências que poderiam surgir às suas crianças, mas nós queremos esclarecer que isso não vai acontecer”, garantiu Domingos Sávio, ao reforçar que a situação deve ser normalizada em abril.

Enquanto o Ministério da Saúde não volta a encaminhar a quantidade mensal enviada como o de costume, que até então era de 5 mil doses ao mês, para se ter maior controle sobre as em menor quantia que tem sido repassadas, evitando inclusive o desperdício, a vacinação será centralizada a partir da próxima semana, quando 2 mil novas doses chegam. Na região urbana, o atendimento voltado a BCG será realizado na Policlínica Rafael Vaz e Silva, localizada no Bairro Mato Grosso, zona central de Porto Velho, sendo as segundas, quartas e sextas-feiras, somente no horário da manhã.

Já no Baixo Madeira, a imunização vai acontecer a cada 15 dias, aos finais de semana, através das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). Nas localidades da BR 364 e Ponta do Abunã, o calendário será definido acompanhado da população em uma reunião com os agentes de saúde e por fim, na Maternidade Municipal Mãe Esperança, a vacinação contínua para os bebês que nascerem na unidade. “Precisamos deixar claro que cada frasco da BCG atende a 10 crianças, porém, depois de aberta, a vacina tem um prazo de validade de 6 horas e mesmo que não seja utilizada em sua totalidade, a imunização estará perdida”, detalhou Domingos ao pedir a compreensão dos munícipes.

Texto e fotos: Renata Beccária

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