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Situação da dengue em Porto Velho é considerada estável

Nas últimas semanas, muitas cidades brasileiras têm sofrido com epidemias de dengue, incluindo capitais como São Paulo, Rio Branco, Goiânia e Recife. Contudo, apesar do estado de alerta em que se encontrava no início do ano, a situação em Porto Velho é considerada estável. Até o momento a incidência é de 4,3 casos por 10 mil habitantes, com 86 casos confirmados nos primeiros quatro meses do ano de 2015.
O total de notificações (soma de casos confirmados e suspeitos) vem caindo desde 2013. Neste ano, de janeiro a abril foram notificados 214 casos, quantidade menor que no ano passado (358) e mais de mil casos a menos que no ano de 2013, quando foram registradas 1273 notificações no mesmo período. Até o fim do primeiro quadrimestre de 2015, os bairros com maior incidência de casos confirmados são: Cuniã (16 casos), 4 de Janeiro (11 casos) e Três Marias (10 casos). Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (DVEA/Semusa).
Segundo o secretário municipal de Saúde, Domingos Fernandes, apesar do efetivo reduzido de agentes comunitários de endemias, os trabalhos de eliminação de focos do mosquito Aedes Aegypti e também de conscientização continuam. “No início do ano tínhamos uma situação de alerta de infestação do mosquito da dengue, mas felizmente até o momento o número de casos se mantém controlado, graças ao trabalho dos nossos agentes de endemias e também das ações de educação em saúde que promovemos principalmente em escolas municipais. Foi determinado pelo Prefeito Mauro Nazif que trabalhemos tanto com prevenção quanto com tratamento e eliminação do mosquito, por isso neste momento estamos realizando o segundo LIRAa do ano para saber em que quadro de infestação se encontra a cidade de Porto Velho”, destacou.
O LIRAa, que é o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do mosquito Aedes aegypti, começou no dia 4 e vai até dia 15. Durante esse período os agentes de endemias do DCZ percorrem residências em todos os bairros de Porto Velho para detectar quais áreas tem maior risco de infestação. O chefe do Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ), Rodrigo Golin, explica que o apoio da população é fundamental: “Nossos agentes andam devidamente identificados e precisam adentrar nas casas para fazer o trabalho de detecção e eliminação dos focos do mosquito da dengue, por isso é necessário que as pessoas permitam o acesso dos agentes às residências”.
Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite tanto a dengue como a febre chikungunya, deve-se eliminar qualquer acúmulo de água parada. Entre as principais recomendações estão: ensacar lixo doméstico; não permitir acúmulo de água em pneus, garrafas, baldes e entulho; colocar areia em vasos de planta e manter caixas d’água bem fechadas.
Texto e fotos | Collien Rodrigo
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