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Vice-governador Daniel Pereira diz que cassação é o 3º turno das eleições

Confúcio Moura permanece no cargo enquanto processo tramita no TSE. Defesa entrará com pedido de medida cautelar para obter efeito suspensivo

Após a cassação do mandato do governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), o vice, Daniel Pereira (PSB), também cassado, disse que a situação se assemelha a um “terceiro turno de eleições”. Pereira fez a alegação durante entrevista coletiva nesta quinta (5), no Palácio Getúlio Vargas, em Porto Velho. A cassação dos dois políticos, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO), foi por abuso de poder econômico nas eleições 2014, e captação ilícita de sufrágio (compra de votos). Moura deve permanecer no cargo durante a tramitação dos recursos junto ao TRE e Tribunal Superior Eleitora (TSE).

“O que nós estamos enfrentando é o terceiro turno das eleições. Ganhamos no primeiro, no segundo e tenho certeza que vamos ganhar no terceiro também. Estamos com o secretariado reunido e a ordem que eles receberam é para triplicar as ações que cada um está fazendo em prol do estado”, afirmou Daniel Pereira.

A defesa de Confúcio Moura e Daniel Pereira explicou que aguarda a publicação do acórdão para então ingressar com recurso, contra a decisão do TRE-RO. O advogado José Almeida Junior afirmou que entrará com pedido de medida cautelar, para obter efeito suspensivo junto à corte eleitoral federal, caso a defesa não obtenha sucesso nos recursos de embargos propostos do âmbito estadual.

Cassação
Segundo a ação que cassou o mandato do governador e vice de Rondônia, em uma convenção realizada no ano passado, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), para indicar os candidatos ao pleito 2014, houve distribuição em grande quantidade de comida aos cerca de mil participantes do evento, caracterizando compra de votos.

Durante a entrevista, Daniel Pereira alegou que não participou do evento e por isso não pode falar sobre o ocorrido, mas disse querer acreditar que não tenha havido distribuição de alimentos.

“Uma convenção é o início de um processo eleitoral e o princípio que existe para que não faça compra de voto ao longo da campanha. Você comprar voto de um cidadão por um marmitex, faltando quase 90 dias para eleição, é ter um juízo de valor que o nosso cidadão se vende por muito pouco. Não eram só os eleitores de Confúcio Moura que estavam lá, eram de todos os candidatos que participaram daquela convenção”, finalizou.

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