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Preso, vereador Junior Donadon é levado algemado em Fórum de RO

Na sessão, judiciário analisou a legalidade e necessidade de manter prisão. Donadon é suspeito de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro.

Preso na tarde de segunda-feira (24), o então presidente da Câmara de Vereadores, Júnior Donadon, foi levado nesta terça-feira (25) algemado para audiência de custódia, em Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho. Na sessão, o judiciário analisou a legalidade e a necessidade de mantê-lo preso. Ele é suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Casa de Leis.

Junior Donadon é levado algemado para audiência no Fórum (Foto: Quennia Mendes/Rede Amazônica)
Junior Donadon é levado algemado para audiência
no Fórum (Foto: Quennia Mendes/Rede Amazônica)

Donadon chegou ao Fórum criminal por volta das 9h e saiu 40 minutos depois. Conforme a defesa, não houve nenhuma alteração na prisão dele, que continua preso na Casa de Detenção do município.

O ex- presidente da Casa de Leis foi preso pela Polícia Federal, na BR-364, quando entrava na cidade de Vilhena.  Por ser advogado, ele teria a prerrogativa de ficar preso em uma sala de Estado Maior. Como não há o espaço na cidade, haveria a possibilidade de ele ficar em prisão domiciliar ou ser levado para o Centro de Correição da Polícia Militar em Porto Velho. Contudo, Donadon não está ativo no quadro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O advogado Jeverson Costa, que representa o ex-parlamentar, disse que Donadon foi licenciado por ter assumido o cargo de presidente da câmara.  A OAB está analisando o pedido da defesa, para que ele volte a integrar o quadro da instituição. Enquanto isso, ele deve permanecer na Casa de Detenção.

Sobre as acusações contra Júnior Donador, o advogado disse que ainda está tomando conhecimento do caso.

Além de Júnior Donadon, outros três vereadores foram presos; José Garcia da Silva (DEM), Vanderlei Amauri Graebin (PSC) e Carmozino Alves Moreira (PSDC). Os parlamentares Jaldemiro Dedé Moreira (PP), conhecido por Jairo Peixoto e Maria Marta José Moreira (PSC) estão foragidos.

Segundo a PF, o grupo é suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. Eles estariam extorquindo empresários para aprovar a criação de loteamentos na cidade.

 

Via Rede Amazônica

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