Modern technology gives us many things.

AMAZÔNIA – Seca, rios com navegação comprometida e abastecimento em risco

Ribeirinhos sem água potável, Rondônia e Acre na iminência de ficarem sem gasolina e diesel caso estiagem permaneça

Ribeirinhos sem água potável, Rondônia e Acre na iminência de ficarem sem gasolina e diesel caso estiagem permaneça

Os Estados de Rondônia, Acre e Amazonas nunca passaram por um longo período de estiagem como atualmente. A Amazônia tem apenas duas estações climáticas. O período de Verão Amazônico (seis meses praticamente sem chuvas) e o Inverno Amazônico (quando chove todos os dias), porém, as chuvas que deveriam ter início em agosto último, não chegaram. Estamos caminhando para o fim da primeira quinzena de outubro e as chuvas estão esparsas e insuficientes para manter os rios em níveis de navegação segura.

A maior cidade da Região Amazônica, a capital do Amazonas, Manaus com mais de 2,2 milhões de habitantes está com o abastecimento de mantimentos comprometido. A capital amazonense, apesar de ser um dos maiores polos industriais do Brasil tem ligação permanente, apenas via aérea ou navegação. A única conexão rodoviária é a BR 319 construída em 1976, mas que enfrenta feroz resistência dos ambientalistas da “Selva de Pedra”, que nunca vieram e nem viveram na Amazônia, além das ONGs, que mandam e desmandam na região.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Amazônia tem mais de 102 mil ONGs e cerca de 300 mil índios. Aproximadamente três índios para cada ONGs cuidar. Pelo que consta, as ONGs não têm fins lucrativos! E como vive esse povo? Somente respirando o oxigênio da Amazônia?

Certamente teremos uma semana decisiva, preocupante, assustadora até, pois o risco de o povo de Manaus enfrentar crise de alimentos é grande, real. A população ribeirinha, por exemplo, que reside às margens do Rio Madeira, que liga Porto Velho a Manaus já está com problemas devido a falta de água potável. As nascentes secaram, os navios e barcaças e outros tipos de embarcações estão navegando com enormes dificuldades pelo fio de água existente ao longo do Madeira, e certamente, caso não chova nas cabeceiras dos rios da Amazônia teremos desabastecimento não somente de diesel e gasolina para Rondônia e Acre, mas de alimentos para os dois estados e também Manaus.

A Defesa Civil solicitou ao prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (Sem Partido) pedido de emergência na capital devido ao nível do Rio Madeira, que na quinta-feira (5) atingiu o índice mais baixo da sua história, de 1,15 metro e na sexta-feira, 1,19 metro com a medição ocorrendo sempre às 9h15, nos dois dias.

A pressão para repavimentar a malha asfáltica da BR 319 entre Porto Velho a Manaus (cerca de 900km) é uma questão de bom senso, de lógica em um mundo, que pode ser destruído com o aperto de um botão. Os chineses constroem estradas moderníssimas, inclusive circundando morros e serras e em tempo recorde sem nenhum problema para o meio ambiente, onde convivem humanos, animais, árvores, plantas, pássaros, etc. A vida é um direito de todos.

A restauração da 319 pode ser feita pelos Batalhões de Engenharia do Exército de Porto Velho (5º BEC) e de Manaus (6º BEC) com custo reduzido, garantia de serviço de qualidade e tempo recorde de conclusão dos trabalhos eliminando os gastos com as empreiteiras. Certamente teremos uma rodovia modelo para o mundo e condições de provar que humanos, animais e meio ambiente dependem um do outro para sobreviver. Basta eliminar dois problemas “cânceres” gravíssimos no Brasil –dentre outros não menos importantes– incrustados na política brasileira, que é a corrupção, pois se tem a certeza da impunidade.

Brazil!

você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.