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Testes de Covid-19 comprados pelo governo de RO são irregulares; registro foi cancelado pela ANVISA

Em maio deste ano o Governo de Rondônia comprou, emergencialmente, 100 mil kits de testes de detecção do novo coronavírus de uma empresa paulista, em uma transação tumultuada, apressada e altamente suspeita, revelada pelo jornal Nahoraonline e Painel Político.

A empresa, Buyer BR, chegou a ser alvo de operações no Ceará e em São Paulo, por não ter capacidade financeira de promover vendas de valores tão altos. Até a sede da empresa era uma espécie de ‘puxadinho’. Mesmo assim, o governo de Rondônia adquiriu os produtos, que posteriormente descobriu-se, não tinham sequer registro na Anvisa.

Após uma longa espera (a compra foi feita em abril e os kits deveriam ter sido entregues em 10 dias, mas só foram chegar em RO no fim de maio) e graças a uma jogada política populista, a Anvisa liberou um registro provisório dos testes que apresentavam falso negativo, conforme registrado por várias pessoas, inclusive o prefeito de Ouro Preto do Oeste, que denunciou publicamente o problema.

O Blogdopainel  e o jornal Nahoraonline obtiveram neste sábado um laudo da ANVISA que revela a ineficácia dos testes comprados pelo governo de Rondônia e produzidos pela empresa chinesa Hangzhou Realy Tech CO. Os produtos são irregulares e proibidos pela ANVISA de serem armazenados, comercializados, distribuídos e utilizados.

 

Bom lembrar que o governo fez uma compra tão porca e mal feita, que foi disponibilizado um avião do Corpo de Bombeiros para buscar o estoque que estava preso em São Paulo por falta de registro.

Tudo isso foi pago com recursos públicos.

Também é válido recordar que o governador, à época, classificou as notícias como ‘mentirosas’, que ‘a imprensa quer ver a desgraça’, e outras acusações na tentativa de minimizar o escandaloso e altamente suspeito negócio, feito de forma atabalhoada e que só serviu para jogar dinheiro no lixo e contaminar a população, devido aos resultados de ‘ falso negativo’ apresentados pelos testes vagabundos comprados na China e vendidos por uma empresa cuja representante mantém estreitas relações com alguns políticos. O valor do negócio foi de R$ 10,5 milhões, onde anteciparam mesmo sem ter o registro no período, R$3 milhões para a empresa que terceirizou para uma outra porque não tinha capacidade técnica para tal.

Seria importante também descobrir quem foi o responsável na ANVISA que autorizou a liberação desses testes para uso em Rondônia. Essa pessoa deveria ser presa por crime contra a saúde pública.

Fonte: Painel Político com nahoraonline

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