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Fotos: Arquivo Sesau

Ex-governador fala sobre a construção do novo hospital Heuro

O novo hospital Heuro que há muito tempo deveria ter sido a solução, mesmo que paliativa, dos problemas de saúde de Rondônia, ainda é uma incógnita com relação a vários fatores e questionamentos. Afinal, qual o valor da obra? Onde será construído esse hospital? Existe um Laudo ou um estudo de impacto de trânsito e rota de fuga? Qual a capacidade do estacionamento para servidores e visitantes?.

São perguntas que ainda não foram respondidas para a população, já que quase ninguém tem acesso aos documentos, relatórios e até mesmo o projeto, se é que já existe. Para se ter uma ideia, a maquete que custou na época, cerca de R$ 1,2 milhões, ainda é da época do governo Confúcio. O número de leitos aumentou?.

Esse hospital, já tinha sido iniciado no governo Confúcio Moura, ao lado do Cosme Damião. As obras foram paradas por uma operação da Polícia Federal e órgãos fiscalizadores, alegando irregularidades. De lá para cá, nada mais foi feito e todo o dinheiro público foi enterrado, no terreno que depois descobriram que era pantanoso e alagava.

Segundo informações já divulgadas aqui no Nahoraonline, a Caixa Econômica Federal, havia destinado, por emenda parlamentar impositiva, para construção de hospitais (que poderia ser o Heuro), R$ 100 milhões de reais que estavam à disposição do Estado até 31 de dezembro de 2020. O TCE havia doado R$ 50 milhões, Assembleia Legislativa mais R$ 30 milhões, ou seja, o governo teria com as correções do dinheiro aplicado, recursos suficientes para construir essa unidade de saúde sem precisar pagar aluguel.

Nesse sistema, eles constroem, mas, não equipam e nem contratam ninguém. Se deu certo, o BTS, na construção do Tribunal de Justiça de Rondônia, nada se compara a uma obra altamente complexa como de um hospital de grande porte.

O sistema BTS, que significa construir para alugar, fechou um contrato de 30 anos, que dá 360 meses, com a mensalidade do aluguel (sem as correções dos índices inflacionários INCC, na construção e IGPM depois de construído) cerca  de R$ 2.889.000,00/mês, ao final desse período, o povo rondoniense, teria pago R$ 1 Bilhão e 40 milhões, só em aluguéis. Se formos calcular uma média do índice de correção dos aluguéis, IGPM, poderá ultrapassar 2 bilhões.

O TCE, após o leilão em São Paulo, onde até o Secretário de Saúde de Rondônia, Fernando Máximo, se ajoelhou e rezou quando saiu o resultado favorável, paralisou o processo para analisar algumas falhas técnicas e jurídicas. A pressão em cima do órgão que tem o direito Constitucional e o dever de fiscalizar foi tão grande que já saiu a liberação, mesmo sem o conhecimento dos detalhes para a população. Falta agora o ministério Público fazer a sua parte e fiscalizar de perto todo esse imbróglio.

O Ex-governador Daniel Pereira, fala sobre o assunto no Podcast do Nahoraonline:

 

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nahoraonline, Carlos Terceiro

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