Marcos Rocha e aliados assumem comando do maior partido político do Brasil e isolam senador Rogério

Ao assumir, esta semana, o comando do novo e maior partido político do Brasil, que nasceu da fusão entre o DEM e o PSL, o governador de Rondônia, Marcos Rocha, “se cacifa” politicamente para disputar a reeleição no ano que vem.

Rocha, que estava sem legenda, recebeu o comando do diretório estadual do União Brasil. Em vídeo gravado em Brasília, ao lado do presidente nacional da agremiação, o líder rondoniense chegou a convidar Luciano Bivar para visitar Rondônia.

Além do próprio governador, seus dois principais homens de confiança vão assumir postos-chaves na legenda em Rondônia: o atual secretário de Agricultura, Evandro Padovani, será vice-presidente; e Júnior Gonçalves, chefe da Casa Civil, será o secretário geral.

Filiado ao DEM, o senador Marcos Rogério não comentou a fusão das duas agremiações, mas o gesto do diretório nacional de entregar o partido ao xará dele não é uma boa notícia para o parlamentar: se quiser disputar o Governo de Rondônia, como vem insinuando, ele terá que buscar outra sigla.

JUCA MASUTTI PARA SENADOR
Ainda não se sabe quais serão os destinos de outras lideranças que disputaram as eleições de 2018 concorrendo pelo PSL, caso do deputado federal Coronel Chrisóstomo, que chegou à Câmara pelo voto, e Jaime Bagattoli, que bateu na trave tentando o Senado.

Padovani disse que, apesar das declarações de dirigentes nacionais, que ameaçam lançar candidato próprio ao Palácio do Planalto, o grupo rondoniense tentará emplacar o presidente Jair Bolsonaro como postulante à reeleição.

Também é cogitada a candidatura a senador do empresário do agronegócio, Juca Masutti. “É um bom nome”, limitou-se a dizer Padovani sobre a possibilidade do “Rei da Soja” no Cone Sul encarar a empreitada.

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