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O julgamento de Cristo

Julgamento de Jesus. A maior farsa judicial que já houve foi o julgamento e a condenação de Jesus Cristo. Antes de seu julgamento, os principais sacerdotes e anciãos do povo deliberaram entre si matar Jesus. Assim, os juízes nutriam preconceito e já tinham decidido qual seria o veredicto antes de se efetuar o julgamento. (Mt 26:3, 4) Subornaram Judas para trair Jesus a eles. (Lu 22:2-6) Devido à ilicitude de suas ações, não prenderam Jesus no templo à luz do dia, mas esperaram até poder agir sob o manto da escuridão e então mandaram uma multidão armada de paus e espadas, para prendê-lo num lugar isolado, fora da cidade. — Lu 22:52, 53.

Jesus foi então levado primeiro à casa de Anás, o ex-sumo sacerdote, que ainda exercia grande autoridade, pois o seu genro, Caifás, era o sumo sacerdote naquele tempo. (Jo 18:13) Ali Jesus foi interrogado e esbofeteado. (Jo 18:22) Em seguida, foi conduzido amarrado até Caifás, o sumo sacerdote. Os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuraram falsas testemunhas. Muitas de tais testemunhas se apresentaram, mas não podiam concordar no seu testemunho, exceto duas que torceram as palavras de Jesus registradas em João 2:19. (Mt 26:59-61; Mr 14:56-59) Por fim, Jesus foi posto sob juramento pelo sumo sacerdote, e interrogado quanto a se era o Cristo, o Filho de Deus. Quando Jesus respondeu afirmativamente, e fez alusão à profecia de Daniel 7:13, o sumo sacerdote rasgou suas vestes e concitou o tribunal a declarar Jesus culpado de blasfêmia. Proferiu-se este veredicto, e ele foi condenado à morte. Depois disso, cuspiram-lhe na face e o esmurraram, zombando dele, o que era contrário à Lei. — Mt 26:57-68; Lu 22:66-71; compare De 25:1, 2, com Jo 7:51 e At 23:3.

Depois deste julgamento noturno ilegal, o Sinédrio se reuniu bem cedo de manhã para confirmar seu julgamento e para uma consulta. (Mr 15:1) Jesus foi então conduzido, novamente amarrado, ao palácio do governador, a Pilatos, visto que disseram: “Não nos é lícito matar alguém.” (Jo 18:31) Aí Jesus foi acusado de proibir o pagamento de impostos a César e de afirmar que ele mesmo era Cristo, um rei. Aos olhos dos romanos, a acusação de blasfêmia contra o Deus dos judeus não seria tão grave como seria a de sedição. Pilatos, depois de tentativas fúteis de conseguir que Jesus testificasse contra si mesmo, disse aos judeus que não encontrou nenhum crime nele. Descobrindo, porém, que Jesus era galileu, Pilatos ficou contente deenviá-lo a Herodes, que tinha jurisdição sobre a Galiléia. Herodes interrogou Jesus, esperando vê-lo realizar algum sinal, mas Jesus se recusou. Herodes então menosprezou Jesus, zombando dele, e o mandou de volta a Pilatos. — Lu 23:1-11.

Pilatos então tentou libertar Jesus, em harmonia com o costume daquela época, mas os judeus se recusaram a isso, clamando, ao invés, pela libertação de um sedicioso e assassino. (Jo 18:38-40) Assim, Pilatos mandou açoitar Jesus, e os soldados novamente o maltrataram. Depois disso, Pilatos trouxe Jesus para fora e tentou conseguir sua libertação, mas os judeus insistiram: “Para a estaca com ele! Para a estaca com ele!” Por fim, expediu a ordem para que Jesus fosse pregado numa estaca. — Mt 27:15-26; Lu 23:13-25; Jo 19:1-16.
Que leis de Deus violaram os sacerdotes judeus pela maneira em que realizaram o julgamento de Jesus Cristo?

As seguintes são algumas das leis de Deus que foram flagrantemente violadas pelos judeus no julgamento de Cristo: suborno (De 16:19; 27:25); conspiração e perversão do julgamento e da justiça (Êx 23:1, 2, 6, 7; Le 19:15, 35); falso testemunho, com a conivência dos juízes nesta questão (Êx 20:16); permitir que fosse solto um assassino (Barrabás), desta forma trazendo culpa de sangue sobre eles próprios e sobre a terra (Núm 35:31-34; De 19:11-13); agir em turba, ou ‘acompanhar a multidão para fazer o mal’ (Êx 23:2, 3); ao clamarem para que Jesus fosse pregado numa estaca, violaram a lei que proibia que se seguisse os estatutos de outras nações e que também não prescrevia a tortura, mas que provia que o criminoso fosse apedrejado até morrer ou fosse morto antes de ser pendurado numa estaca (Le 18:3-5; De 21:22); aceitaram como rei alguém que não era da sua própria nação, mas era pagão (César), e rejeitaram o Rei a quem Deus havia escolhido (De 17:14, 15); e, por último, foram culpados de assassínio (Êx 20:13).

FOTO. JW.OR

Evan do Carmo, Nascido na Paraíba em (29/04/64) é poeta, escritor, romancista, jornalista, músico, filósofo e crítico literário. Fundou e dirigiu o jornal Fakos Universitário. Criou em 2009 a revista Leitura e Crítica. Tem 22 livros publicados, sua obra está disponível em 12 países, (um livro editado em inglês. (O Moralista) Entre outros estão: O Fel e o Mel, Heresia poética, Elogio à Loucura de Nietzsche, Licença Poética, Labirinto Emocional, Presunção, O Cadafalso, Dente de Aço, Alma Mediana, e Língua de Fogo. Participou também com muitos contos em antologias. Foi um dos vencedores do concurso Machado de Assis do SESC DF de 2005. Em 2007 foi jurado na categoria contos do concurso Gente de Talento 2007 promovido pela Caixa Econômica Federal, ao lado de Marcelino Freire. Em 2012 criou e editou até 2015, os Jornais: Correio Brasília, Jornal de Vicente Pires, Jornal de Taguatinga e o Jornal do Gama. Evan do Carmo é estudioso da obra de José Saramago, em 2015 publicou o livro Ensaio Sobre a Loucura, e o livro Reflexões de Saramago, momentos antes de sua morte, o livro nos oferece um panorama perfeito na voz do próprio Saramago em forma de ficção ensaísta, sobre a obra do Nobel Português. Em 2016 criou a Editora do Carmo e o projeto Dez Poetas e Eu, onde já publicou 100 poetas, e o livro Um Brinde à Poesia, uma obra de coautoria com outros poetas contemporâneos.

Palestras e oficinas literárias (61) 981188607

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