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Ao Vivo: CPI ouve médica que foi vetada da pasta da Saúde em meio a críticas à cloroquina

A médica emitiu opiniões assertivas acerca de políticas conduzidas pelo governo. Em publicação nas redes sociais, Luana havia comparado a hidroxicloroquina com "neocurandeirismo"

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A médica emitiu opiniões assertivas acerca de políticas conduzidas pelo governo. Em publicação nas redes sociais, Luana havia comparado a hidroxicloroquina com “neocurandeirismo”

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A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira a médica Luana Araújo. Crítica do tratamento precoce, ela foi indicada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para ser secretária de Enfrentamento à Covid-19. Dias depois, quando a nomeação dela sequer tinha saído, ela deixou o ministério. Em audiência na Câmara, Queiroga deu a entender que houve veto do presidente Jair Bolsonaro.

A médica emitiu opiniões assertivas acerca de políticas conduzidas pelo governo. Em publicação nas redes sociais, Luana havia comparado a hidroxicloroquina com “neocurandeirismo”. A saída, que não foi justificada pela pasta ou pela própria infectologista, teria sido motivada por pressões do governo no enfrentamento à pandemia, que não teriam sido aceitas por ela.

Os requerimentos de convocação aprovados pela comissão foram apresentados pelos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

— É uma pessoa qualificada, que tem condições técnicas para exercer qualquer função pública. Ela não chegou a ser nomeada. Nós encaminhamos para a instância do governo. Vivemos num regime presidencialista. Eu fui indicado por quem? Por quem de direito, o presidente a República. É necessário que exista validação técnica e validação política para todos os cargos — disse Queiroga no fim de maio.

Inicialmente, estava prevista nesta quarta-feira uma audiência com médicos para debater a cloroquina, mas o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), justificando que uma CPI é dinâmica, mudou o depoimento.

Início da sessão

No início da sessão, o senador Izalci Lucas ( PSDB-DF) questionou sobre o depoimento de governadores na CPI. O presidente do colegiado, Osmar Aziz( PSB-AM), afirmou que nada mudou e que o primeiro depoimento, do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), que é alvo hoje de uma operação da PF, está confirmado para o próximo dia 29.

— Até agora não teve nenhuma decisão que possa ter mudado (os depoimentos), se tiver alguma decisão contrária a gente discute. Não podemos colocar a carroça na frente dos bois — disse Aziz.

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