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Ministério da Economia informou que 108 mil servidores já podem se aposentar

Sindicatos estão preocupados porque o esvaziamento será quase total

Sindicatos estão preocupados porque o esvaziamento será quase total

 

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) divulgou um cálculo feito com base em seus integrantes demonstrando que cem mil funcionários públicos do Executivo Federal já podem se aposentar. Esses servidores completaram o tempo de contribuição, chamado de abono-permanência. O Ministério da Economia confirmou que atualmente há 108 mil servidores na ativa que podem solicitar a aposentadoria. A confederação representa 80% dos funcionários do Executivo Federal.

A entidade também estima que 50% do total de servidores do Executivo da União, cerca de 650 mil pessoas, vão se aposentar até 2021. Para a Entidade sindical, em breve vai acontecer um colapso no serviço público porque as vagas dos servidores que se aposentam não estão sendo repostas, por conta da não realização de novos concursos públicos, e a maior parte dos postos está nas áreas de atendimento direto à população, como a Saúde e o INSS.

Sindicatos de Servidores Públicos em todo o país, assim como o Sindsef de Rondônia, estão fadados a sumirem do mapa porque os seus filiados já estarão aposentados e nessa condição pouco se interessam em participar de greves (só os ativos fazem) e seus direitos são diminuídos no momento da aposentadoria. Afinal, aposentar no Brasil é uma espécie de punição, coisa que os sindicatos nunca conseguiram reverter, o respeito pleno para os seus servidores filiados.

Ministério da Economia divulga dados diferentes

As projeções da Condsef não foram confirmadas pelo Ministério da Economia. O órgão argumentou que há 621 mil servidores na ativa do Executivo Federal e disse que a previsão de aposentadorias até 2021 é de 150 mil e, até 2023, aproximadamente 180 mil funcionários públicos federais poderão se aposentar. O Ministério não informou em que áreas do serviço público da União estão esses servidores.

No dia 29 de março, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, editaram um decreto que aumentou as exigências para a realização de novos concursos públicos federais.

Nahoraonline, com informações da Condsef

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