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Prefeito concorda com o Governo e Porto Velho deve fechar maior parte do comércio novamente

Durante uma vídeoconferência de mais de 5h30 nesta segunda-feira (29), Governo e Prefeitura de Porto Velho se entenderam para atuarem em conjunto em busca de ações efetivas de enfrentamento ao Coronavírus. A proposta de lockdown na cidade, apresentada pelo prefeito Hildon Chaves, foi suspensa e o Governo informou que com base nos últimos números sobre infectados e leitos ocupados, a macro região da Capital deve retroagir para a fase 1 do distanciamento social, com a abertura apenas de serviços essenciais. Os dados de 14 dias, conforme determina decreto do governador Marcos Rocha, serão informados ainda nesta segunda-feira e uma nova decisão será anunciada.

De acordo com o procurador-geral do Estado, Juraci Jorge da Silva, a decisão para o retorno de Porto Velho à fase 1 foi tomada no domingo quando a equipe teve acesso aos relatórios dos últimos 13 dias. “Ficou constatado que a taxa de ocupação de UTIs ficou acima de 80%”. A intenção é que a região fique na fase 1 por mais 14 fias. “Se o estado sentir que vai entrar em colapso ai o decreto pode ser revisto para uma situação bem mais restrita”, afirmou.

O prefeito Hildon Chaves concordou com a ideia do Governo, mas afirma que alguns pontos do decreto estadual precisam ser revistos. Citou por exemplo a necessidade de protocolos para supermercados, que “estão em uma terra sem lei, grandes lojas também, a questão de academias, precisa ser tudo analisado, proponho que se apresente novos protocolos porque o que queremos é a diminuição dos casos”, disse.

O governador Marcos Rocha defendeu as ações que o Estado vem realizando e um trabalho conjunto. Afirmou que não crê que a grande incidência de casos se deva a abertura de empresas. Ele citou o trabalho da PM, que vem aumentando a fiscalização a quem desrespeita o decreto proibitivo. “Fechar comercio não é a solução”

A audiência foi presidida pelo juiz Edenir Sebastião A. da Rosa, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho e contou com representantes do MP, MPF, MPT, OAB, comércio, Conselho Municipal de Saúde, secretários municipais e estaduais.

rondoniagora

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