Modern technology gives us many things.

Sindsef precisa se pronunciar sobre o não aumento da categoria PGPE

Agentes administrativos e outras categorias ficaram sem aumento salarial e sindicato se cala.

Agentes administrativos e outras categorias ficaram sem aumento salarial e sindicato se cala.

Cerca de 80% do funcionalismo não teve correção salarial esse ano. Projeto da LDO previa apenas os aumentos acertados com os “sangues azuis”, integrantes de carreiras de Estado, como auditores da Receita e funcionários do Banco Central

 

Os servidores das carreiras do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e a carreira da Previdência, Saúde e Trabalho (PST), planos especiais, entre outros, que compõem o chamado “carreirão”, ficaram sem reajuste salarial em 2019. De acordo com o Ministério do Planejamento, não havia previsão de aumento.

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2019, enviado ao Congresso Nacional, previa reajustes apenas para a elite do funcionalismo do Executivo – as carreiras de Estado, cujos integrantes foram chamados de “sangues azuis” por membros do governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Entre os agraciados estão auditores da Receita Federal, funcionários do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e analistas do Tesouro Nacional.

 

As duas categorias do funcionalismo que ficaram sem reajuste em 2019 obtiveram correções salariais em plena recessão, quando parte expressiva dos brasileiros perdia seus empregos. Em 2015, na gestão Dilma, os representantes sindicais do carreirão e de funcionários de agências reguladoras acertaram um aumento de 10,8% em duas parcelas: uma em agosto de 2016 e outra em janeiro de 2017.

 

Já o acordo firmado com os servidores das carreiras de Estado ocorreu em 2016, durante o governo de Michel Temer e garantiu um reajuste de 27,9%, escalonado em quatro anos até 2019. Esse grupo é composto por 253 mil servidores ativos e inativos do funcionalismo civil, com rendimentos bem acima da maioria. Os funcionários do carreirão representam 80% dos 1,2 milhão de funcionários e ganham até R$ 7 mil no fim de carreira.

 

O reajuste dos servidores das carreiras de Estado ficou entre 4,5% e 6,3%, taxas acima da inflação de 3,6% prevista no PLDO.

 

Agora, o Sindsef de Rondônia precisa explicar ao servidor federal porque esse aumento não aconteceu, afinal, mais da metade dos filiados que sustentam o sindicato são de agentes administrativos e outras categorias do denominado “Carreirão”. Sindicato é pra lutar ou não ?. E façam isso pelas redes sociais e sites “parceiros”, porque as diárias do ano passado foram altas e não temos recursos para jogar fora não.

Carlos Terceiro, filiado ao Sindsef e jornalista.

 

 

você pode gostar também
1 comentário
  1. Marta Diz

    Se precisa pegar pesado…tem dinheiro de sobra para roubar mas para pagar o funcionalismo nunca tem….quebra agora, já! O piso dos bancários é de 3 mil reais e autônomo na minha cidade ganha em dólares, nem que saber de carteira assinada,….contrabando puro..e a gente que trabalha certinho, direitinho, tirado para palhaço.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.